Rússia veta resolução da ONU que condena invasão à Ucrânia

China, Emirados Árabes e Índia se abstiveram

Por Da redação

Conselho de Segurança da ONU
Foto: Carlo Allegri/Reuters

A Rússia vetou nesta sexta-feira (25) a resolução do Conselho de Segurança da ONU que serviria para condenar a invasão da Rússia à Ucrânia. 

11  dos 15 membros do Conselho, entre eles o Brasil, que ocupa um assento temporário no grupo, votaram a favor da resolução. 

China, Emirados Árabes e Índia se abstiveram. 

Após o veto, embaixadores de diversos países pediram a palavra e alguns subiram o tom.  

A representante dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, afirmou não estar surpresa que a Rússia, a qual tem cadeira permanente no Conselho, tenha exercido o poder de veto em um esforço para proteger a guerra a qual ela se referiu como “premeditada, não provocada, injustificada e inconcebível”.  

Na ONU, a representante dos Estados Unidos condenou as ações da Rússia e disse que o Conselho continuará apoiando a Ucrânia, mesmo após a Rússia abusar do poder do veto para “subverter a ONU e o Sistema Internacional”. 

Já o embaixador ucraniano, Sergiy Kyslytsya, agradeceu o apoio dos outros 11 membros que votaram a favor e manifestaram apoio ao país e chamou a Rússia de "diabólica". 

Segundo ele, a noite da última quinta-feira (24) foi a mais horrível para Kiev, capital ucraniana, desde 1941 - quando foi atacada pelos nazistas. 

O Brasil também condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia em votação no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. 

Durante o voto, o embaixador Ronaldo Costa Filho, disse estar preocupado com as ofensivas russas e enfatizou que o mundo vive uma situação sem precedentes de ameaça à ordem internacional. 

Segundo ele, o Conselho de Segurança da ONU deve agir urgentemente diante dessas agressões. 

Fazem parte da atual formação do Conselho de Segurança Albânia, Brasil, China, França, Gabão, Ghana, Índia, Irlanda, Quênia, México, Noruega, Rússia, Emirados Árabes, Reino Unido e Estados Unidos. 

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