A polícia da Rússia investiga a morte da jornalista Darya Dugina, de 30 anos, vítima de uma explosão enquanto dirigia um automóvel nos arredores de Moscou, a capital do país. Ela é filha de Alexander Dugin, ideólogo próximo de Vladimir Putin. A hipótese mais provável é que uma bomba tenha sido plantada no carro.
Um porta-voz do Kremlin disse, neste domingo (21), que o incidente foi um ato de terrorismo e prometeu encontrar os culpados.
A Ucrânia negou envolvimento com o crime e disse não ser um país terrorista ou criminoso.
Darya atuava em um canal de televisão pró-Putin e, além da defesa do político que governa a Rússia há mais de 20 anos, defendia a invasão russa na Ucrânia. Ela é filha de um polêmico comentarista político. Embora Alexander Dugin não tenha cargo no governo, é próximo de Putin e defende uma só Rússia com um discurso ultranacionalista e conservador.
A proximidade com Putin faz com que existam suspeitas da participação de outros países no caso, que teria sido planejado, de acordo com investigadores.
Não foram apresentadas grandes evidências da participação de outros países no ataque e o caso tem sido visto com cautela neste primeiro momento.