O Kremlin convoca o embaixador dos Estados Unidos em Moscou para alertá-lo de que os laços entre os países estão à beira do colapso após os recentes comentários de Joe Biden.

Na semana passada, o presidente norte-americano afirmou que Vladimir Putin é um “criminoso de guerra” por conta das ações na Ucrânia.

Nesta segunda-feira (21), o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse que não houve progressos significativos nas negociações de paz.

Ele responsabilizou os ucranianos pelas dificuldades.

Já o presidente da Ucrânia afirma que não é possível cumprir as exigências russas para encerrar a guerra.

O país recusou um ultimato russo para rendição da cidade de Mariupol.

Moscou havia oferecido a criação de corredores humanitários para retirada de civis da cidade.

Volodymyr Zelensky lembrou que aceitar os pedidos da Rússia significaria o fim da Ucrânia.

Também nesta segunda-feira, a União Europeia aprovou uma nova estratégia para ampliação da capacidade de ação do bloco.

Isso inclui a criação de uma força de reação rápida de 5.000 homens.

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que o plano estava em andamento há dois anos, mas foi acelerado em função da invasão russa na Ucrânia.

Ele ainda destacou que as autoridades europeias não imaginavam que teriam que enfrentar um desafio tão grande em relação à segurança do bloco.