O governo da Rússia acusou, nesta quarta-feira (3), a Ucrânia de planejar um atentado contra a sede do Kremlin. Drones seriam sido enviados para tentar matar o presidente russo Vladimir Putin em um ataque com explosivos. As afirmações foram repudiadas pelo lado ucraniano.
O porta-voz do Kremlin afirmou que os aviões tripulados remotamente foram interceptados na noite desta terça (2) e o ataque foi fracassado. Existiram relatos não confirmados de fogo nas dependências da Praça Vermelha, onde fica o palácio presidencial.
Com o controle da mídia e a saída de jornalistas internacionais de Moscou, a confirmação das informações é difícil.
O governo russo afirmou que foi um “ataque terrorista planejado” e pretende retaliar. “O lado russo se reserva o direito de tomar medidas de retaliação onde e quando achar adequado”, disse um comunicado do Kremlin.
O comunicado deixou a comunidade internacional em alerta e indica que a ofensiva russa no território vizinho pode ser reforçada.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte disse que vê risco de ataques à Europa e aos Estados Unidos, com a possibilidade de terem os dutos de gás europeus no mar sabotados, conforme declaração do chefe de inteligência da Otan.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não se pronunciou oficialmente sobre as acusações russas.