Rosa sobre alta do PIB no 2º trimestre: "Crescimento robusto, acima da expectativa"

Colunista analisou a divulgação dos dados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; apesar das chuvas no Rio Grande do Sul durante o período, riqueza do país chegou a R$ 2,9 trilhões

Economia brasileira desacelera em maio e prévia do PIB cai 2%, projeta BC
Agência Brasil

A colunista Juliana Rosa, da BandNews FM, analisou durante a manhã desta terça-feira (3) a divulgação dos dados referentes ao Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil durante o segundo semestre - em comparação aos três primeiros meses.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um crescimento do PIB no período descrito de 1,4%, puxado por serviços e indústria. Em contrapartida, a agropecuária registrou uma retração de 2,3%.

"Número bem forte. Não só vem acima das expectativas, mas esse PIB do segundo trimestre pega a tragédia do Rio Grande do Sul. Quando falávamos que haveria um impacto no PIB. Cálculos mostravam que a tragédia no Sul retiraria de 0,2% a 0,4%, e as previsões do PIB não param de crescer", disse.

Juliana também pontuou que o PIB não é a soma de todas as riquezas, mas sim um cálculo sobre as transações que ocorrem. Com isso, o rápido auxílio ao Sul do país realizado pelo governo federal - e a ajuda de mais de R$ 100 milhões - ajudaram a "frear" um possível recuo do PIB.

"O que a gente vê nos números é que, embora a tragédia tenha sido um trauma terrível para o país, a capacidade de recuperação foi muito rápida. Isso movimentou a economia e minimizou os impactos dessa tragédia. [...] É um crescimento robusto e espalhado, não está concentrado em poucos segmentos", analisou.

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