Rodrigo Pacheco afirma que vai ouvir governadores antes de alteração no ICMS

Proposta prevê calcular o imposto com base no valor dos últimos dois anos, e não mais nos últimos 15 dias, como é hoje

Rádio BandNews FM

Pacheco disse que vai ouvir os governadores antes de votar o projeto que altera a cobrança do ICMS
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse nesta quinta-feira (14) que vai ouvir os governadores antes de votar o projeto que altera a cobrança do ICMS sobre os combustíveis.

Aprovada na Câmara, a proposta prevê calcular o imposto estadual com base no valor médios dos combustíveis dos últimos dois anos, e não mais nos últimos 15 dias, como é hoje.

Segundo Rodrigo Pacheco, o Senado terá boa vontade ao analisar a mudança no ICMS.

Para o presidente da Câmara a cobrança do ICMS como está hoje onera o consumidor. Arthur Lira prevê que a gasolina tenha redução de até 8% na bomba com a alteração na base de cálculo.

Os governadores, no entanto, se colocam contra a medida e afirmam que vão perder arrecadação. O presidente Jair Bolsonaro tem colocado a culpa dos aumentos nos combustíveis na conta do ICMS. No entanto, a valorização cambial e o aumento no preço do petróleo no mercado internacional têm pressionado os preços.

PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (14) que tem vontade de privatizar a Petrobrás. A estatal também foi alvo de críticas do presidente da Câmara dos Deputados sobre o preço do gás de cozinha. Arthur Lira disse que os deputados podem ir ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para acabar como o monopólio da companhia no refino do GLP.

“Eu já tenho vontade de privatizar a Petrobras. Vou ver com a equipe econômica o que podemos fazer. Eu não posso melhor direcionar o preço dos combustíveis. Mas quando aumenta a culpa é minha. Aumenta o gás de cozinha e a culpa é minha. Embora eu tenha zerado o imposto federal.”, disse o presidente.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já falou no interesse de privatizar a Petrobras. Mas a proposta encontra muitas resistências no Congresso Nacional. A companhia é uma das maiores empresas brasileiras e recolhe vultuosas quantias de impostos e royalties.

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