Uma internação em estado grave de uma mulher que teria utilizado uma versão falsa do medicamento Ozempic acendeu o alerta das autoridades no Rio de Janeiro.
A Polícia Civil passou a investigar o caso após a entrada da vítima na unidade hospitalar Copa D'or, na Zona Sul da capital, na última quinta-feira (17), com quadro grave neurológico.
De acordo com informações cedidas pelo hospital, os médicos suspeitam que a vítima possa ter feito uso de uma possível falsificação do 'Ozempic'.
O laboratório Novo Nordisk, que produz o fármaco, já emitiu um comunicado em que confirma a identificação de casos de falsificação do item. Foram encontrados versões pirateadas do medicamento no Rio de Janeiro e em Brasília.
A suspeita seria de que as canetas de insulina Fiasp FlexTouch receberam um rótulo do 'Ozempic' original de maneira indevida. O medicamento, que é destinado ao tratamento de diabetes, é utilizado para pessoas que desejam perder peso.
Em agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, inauguraram uma fábrica voltada para a produção de medicamentos para diabetes e obesidade, em Hortolândia, em São Paulo.
A patente mundial do Ozempic termina em 2026. No Brasil, no entanto, a patente termina este ano. É esperado que o laboratório inaugurado pelo presidente possa produzir o medicamento que auxilia na perda de peso.