As três cidades brasileiras com os maiores carnavais do país já se organizam para a realização da folia do próximo ano. Nesta segunda-feira (04), a festa popular foi tema de entrevistas nas capitais paulista, baiana e fluminense. As prefeituras preveem que a festa do próximo ano é possível com o avanço da vacinação e se os números da Covid-19 se mantiverem em queda até lá. As festas não foram confirmadas, mas existem indicações fortes de que a folia vai ocorrer.
O certificado de vacinação contra a Covid-19, para comprovar a aplicação da primeira e da segunda dose da vacina, será exigido pela prefeitura de Salvador no Réveillon e no Carnaval, caso os eventos sejam realizados na cidade.
Segundo o prefeito Bruno Reis, as definições sobre as festas deverão acontecer ainda neste mês. O prefeito da capital baiana afirma que essas liberações no Rio não serão determinantes para possíveis flexibilizações para Salvador.
Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que a chance de o Carnaval acontecer é de quase 100%, mas que a cidade vai seguir as orientações do Comitê Científico, que deve bater o martelo sobre o evento em novembro.
Em entrevista à Bandnews FM, Eduardo Paes disse que pedir distanciamento social em um possível Carnaval carioca seria ridículo, por isso, o certificado de vacinação é improvável.
Ele disse acreditar que em breve, com o avanço da vacinação, a vida vai voltar ao normal.
A capital paulista terá carnaval, e sem restrições, se a pandemia “continuar com os dados de hoje”.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes: “A tendência hoje é que tenha o carnaval. Muito provavelmente, teremos. Se continuar com os dados de hoje (da pandemia), com aumento da vacinação e queda de óbitos...”.
Ainda segundo o prefeito: “em tendo carnaval de rua, será o maior carnaval de rua (da história da cidade) ”.
O político também apontou que a cidade espera o maior público de todos os tempos e estima a presença de 15 milhões de pessoas.