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Rio Acre invade casas e cheia afeta mais de 38 mil pessoas

Uma ponte metálica foi interditada por causa do nível do rio, que atingiu 13,41 metros; duas mil pessoas estão desabrigadas

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Acima do nível de transbordamento desde a última quinta-feira (23), o Rio Acre voltou a subir e atingiu a marca de 13,41 metros nesta terça-feira (28). O nível se aproxima da máxima já registrada e a cheia impacta mais de 38 mil moradores de Rio Branco, a capital acreana. São mais de 2 mil pessoas desabrigadas e ao menos 28 bairros submersos.

Em decorrência das enchentes, a Ponte Juscelino Kubitschek, conhecida como Ponte Metálica, foi interditada na noite de segunda-feira (27). Em uma rede social, a Prefeitura de Rio Branco, explicou que tomou a medida por causa do acúmulo de troncos dos árvores nos pilares da estrutura: “A atitude será em decorrência da grande quantidade de balseiros que estão presos nos pilares da ponte, causando risco à sociedade”.

Segundo a Defesa Civil, o fechamento será temporário. A administração municipal aguarda o Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) retirar os balseiros do local. Para o seguimento do fluxo, do primeiro ao segundo distrito, a ponte coronel Sebastião Dantas passará a ser de mão dupla, assim como a rua Epaminondas Jácome, localizada entre as duas pontes.

Famílias atingidas pela enchente do Rio Acre e pela enxurrada dos igarapés, estão abrigadas em escolas e no Parque de Exposições Wildy Viana. Somente no parque, estão 105 famílias com 300 pessoas, além de animais de estimação, como cachorros e gatos.

Quatro cidades do Acre estão em estado de emergência: Rio Branco, Assis Brasil, Brasiléia e Epitaciolândia. O Governo Federal tomou a decisão no sábado (25), após as intensas chuvas causarem estragos na região.