O Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 1,4% no 2º trimestre frente ao 1º trimestre, segundo o IBGE. A soma de todos os bens e serviços produzidos no país entre abril e junho acumulou R$ 2,9 trilhões, conforme os dados divulgados nesta terça-feira (3).
Na comparação com igual período do ano passado, a alta foi de 3,3%. Nos 12 meses encerrados em junho, o índice apresenta expansão de 2,5%.
O crescimento da economia brasileira tem surpreendido economistas e o mercado financeiro. As últimas análises já apontam a possibilidade de um crescimento próximo de 3% em 2024.
O PIB cresceu 2,9% em 2023, e avançou 0,8% de janeiro a março.
O consumo das famílias, com alta de 1,3% no último trimestre, e a força do mercado de trabalho, que atingiu o menor número de desempregados na série histórica, ajudam a explicar a expansão econômica.
Entre os setores que mais contribuíram com o resultado entre abril e junho, está o de Serviços, que cresceu 1%, enquanto a indústria teve alta de 1,8%.
A agricultura, que concentra a colheita da safra nos primeiros meses do ano terminou o 2º trimestre com queda de -2,3%.
A enchente registrada no Rio Grande do Sul em maio teve um impacto menor no PIB do que o esperado na época da tragédia. A liberação de recursos para socorrer as necessidades básicas parece ter surtido efeito, embora os prejuízos ainda sejam sentidos pelos gaúchos.
O dado do 2º trimestre veio acima das expectativas e deve levar a uma revisão das análises econômicas. Economistas esperavam alta de 0,9%.