Termina nesta segunda-feira (13) o prazo para a empresa Meta prestar os esclarecimentos para a Advocacia-Geral da União sobre a decisão tomada pela plataforma de encerrar o programa de checagem de fatos nas redes sociais. A AGU quer entender quais posições a empresa tomará no Brasil.
Na última sexta-feira (3), a AGU deu 72 horas para que a empresa americana respondesse, após o CEO Mark Zuckerberg anunciar que o fim do sistema de checagem de fatos das redes sociais da Meta.
Especialistas em comunicação e em redes sociais afirmam que a decisão de Zuckerberg vai piorar o ambiente virtual, dando margem para mais desinformação. Segundo o governo brasileiro, a ideia é impedir um cenário parecido no país, além de proteger pessoas consideradas mais vulneráveis no ambiente virtual.
O escritório de advocacia responsável no Brasil pela empresa Meta, que controla o Facebook, Instagram, e Whatsapp, afirmou que responderá até o final desta segunda-feira, os questionamentos protocolados pela AGU.
A informação veio por meio de nota, pela própria AGU. No texto, é dito que assim que a Advocacia geral receber a manifestação da empresa, vai encaminhar o posicionamento à equipe da Procuradoria Geral de Defesa da Democracia, que faz parte da AGU.
Com isso, o documento será analisado por uma comissão técnica, composta pela AGU, e também por ministério que fazem parte do tema, como o Ministério da Justiça, o Ministério dos Direitos Humanos, e a secretaria de comunicação do Palácio do Planalto.
Até o momento, ações de suspensão do funcionamento destas redes sociais no país estão descartadas, segundo a própria AGU.