O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou nesta segunda-feira (13) que foi registrada a primeira morte de um paciente infectado pela variante Ômicron do coronavírus. O registro preocupa a comunidade internacional, já que até agora os casos da nova cepa eram considerados mais brandos e não estava gerando aumento nas internações.
No domingo (12), Johnson já tinha demonstrado preocupação com o aumento das internações e confirmações da nova variante. Em um único dia, foram 1239 casos da cepa registrados, aumento em 65% o número de registros em apenas 24 horas
O jornal britânico The Guardian afirma que hospitais já registram aumento das internações e casos graves são registrados em pacientes infectados pela nova variante.
Os sinais do Reino Unidos são os primeiros alertas para a possível gravidade da nova cepa.
Para conter a disseminação da mutação descoberta pela primeira vez na África do Sul, os britânicos maiores de 30 anos podem procurar as doses de reforço a partir desta segunda (13). Até o Natal, a vacinação da terceira dose será liberada para todos os maiores de 18 anos. Acelerar a aplicação da dose adicional é prioridade para o governo, que citou um “tsunami da Ômicron” a vista.
Em visita a um centro de vacinação nesta segunda, o ministro da Saúde britânico, Sajid Javid, disse que as internações pela nova variante estão dobrando a cada dois ou três dias e alertou para a necessidade de preparar o sistema de atendimento hospitalar para um aumento da demanda.