O âncora do programa O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, fala sobre o voto útil e diz que não há nenhuma prova concreta de que ele é visto com maus olhos, sendo comum entre os eleitores.
De acordo com o jornalista, o voto é a expressão de uma convicção, mas não é um testemunho de fé, ou seja, é um instrumento racional de intervenção do eleitor no processo democrático. Portanto, a natureza do voto é instrumental.
Reinaldo afirma que votar em um candidato com o qual se tenha familiaridade com as ideias e projetos e pelo qual se entenda como melhor opção para administrar o país não é a única maneira de se utilizar o voto.
Para o âncora do programa O É da Coisa, não há evidência política, filosófica e histórica que a utilização do voto útil não seja concreta.
Reinaldo Azevedo diz ainda que, na sua opinião, o voto em segundo turno nada mais é do que a representação do voto útil. Segundo ele, o voto útil pode ser mais político e consciente do que o voto por convicção, pois pode evitar o mal maior.