O âncora de "O É da Coisa" comenta as recentes "derrotas" do Governo Lula no Congresso Nacional e argumenta que, na verdade, quem saiu derrotado foi o país e não o presidente, mas "isso não significa que não se deva repensar a questão da orientação política no Congresso", diz.

No caso das chamadas "saidinhas" dos presos, por exemplo, Lula vetou o trecho que impedia os detentos de visitarem suas famílias em datas comemorativas. Reinaldo aponta que o placar (314 a 126 na Câmara e 52 a 11 no Senado) mostra que até a bancada progressista no Legislativo ficou contra o Governo. O apresentador lembra que, ainda que seja contra o projeto que acabou com as "saidinhas", sempre defendeu que vetar esse trecho seria um erro do governo, já que a derrota era certa: "uma derrota que Governo decidiu comprar", afirma, "tava na cara que ia cair".

Ele também cita vetos de Lula à Lei de Diretrizes Orçamentárias que foram derrubados.

Mas no caso do veto das "Fake News", Reinaldo Azevedo tem uma visão diferente. O projeto de lei previa punição criminal para quem disseminasse notícias falsas, foi aprovado em votação simbólica pelo Congresso Nacional durante o governo Bolsonaro e vetado pelo ex-presidente. E, agora, o mesmo Congresso manteve o veto de Bolsonaro.

Embora esse tenha sido um veto do governo anterior, o apresentador considera a manutenção dele uma derrota. Ao fim, conclui: "eram derrotas certas", mas que mostram que a "articulação política (de Lula) reveja suas estratégias".