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Reinaldo: Terrorismo não tem aval por justa causa e não torna Netanyahu melhor

Reinaldo Azevedo define como “acertada” a posição do governo brasileiro em repudiar ataques do Hamas e pedir cessação das hostilidades

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Reuters

O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, aborda a guerra entre o grupo palestino Hamas e Israel que, desde sábado (07), vitimizou mais de 1200 pessoas.

O conflito se iniciou depois de 2.000 mísseis serem disparados direto da Faixa de Gaza, na operação chamada pelo líder militar do grupo palestino de “Tempestade Al-Aqsa”, atingindo áreas militares e civis.

Após a ofensiva do Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está em guerra.

Para Reinaldo, é claro que o ataque do grupo palestino pode ser definido como terrorismo e é importante que isso seja dito, entretanto, não se pode negar que a causa Palestina é justa, a criação de um Estado palestino, para ele, é necessária.

O jornalista reforça que não se deve usar uma causa justa para apoiar terroristas. Mas também “não se deve, em razão do terrorismo, ignorar o que se passa no governo de Israel, que dissemina uma política, “violenta e desastrada” que, a cada dia, afasta cada vez a ideia de coexistirem dois Estados em uma mesma área.

Reinaldo entende que Netanyahu desautoriza os moderados palestinos, fortalecendo o Hamas e, por sua vez, o Hamas fortalece um governante que enfrentava a oposição de, pelo menos, metade da população, que se opõe ao golpe jurídico que ele tenta aplicar.

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