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Reinaldo: TCU proíbe Bolsonaro de usar ou de vender joias sauditas

Tribunal de Contas e União vai ouvir Bolsonaro e o ex-ministro Augusto Nardes

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O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, afirma que não cabe a Jair Bolsonaro tomar a decisão de incluir ou não as joias trazidas ilegalmente ao Brasil no próprio acervo.

Segundo o jornalista, mesmo que a Arábia Saudita tivesse lhe dado um presente pessoal, isso precisaria ter sido declarado, e o ex-presidente precisaria pagar a taxa de imposto, o que não aconteceu; portanto, não há nada de legal na história.

A pedido do Ministério Público, o Tribunal de Contas da União está investigando o caso das joias. O relator e ministro Augusto Nardes, que proibiu Jair Bolsonaro de usar ou vender o conjunto masculino, que inclui relógio, par de abotoaduras, anel, caneta e uma espécie de terço islâmico.

No dia em que o tenente-coronel Mauro CID, uma espécie de “faz-tudo” do ex-presidente, despachou um sargento até o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para tentar reaver as joias, Jair Bolsonaro determinou que as peças fossem incorporadas ao seu acervo pessoal.

Reinaldo Azevedo explica que a carta que Bento Albuquerque enviou ao príncipe da Arábia Saudita evidencia que aqueles bens não eram do ex-presidente, e, sim, do acervo nacional.

Por fim, o âncora do O É da Coisa afirma que Jair Bolsonaro ficou com o que não lhe pertencia e moveu o governo para tentar liberar o pacote de joias que seria destinado à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.