O âncora de "O É da Coisa", Reinaldo Azevedo, analisa a decisão da Câmara dos Deputados que aprovou, nesta terça-feira (5), o projeto de lei 6.256/2019, de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF), que institui uma política nacional de linguagem simples em órgãos públicos.
Após a votação do texto principal, os parlamentares também aprovaram uma alteração proposta pelo deputado Junio Amaral (PL-MG), proibindo o uso de linguagem neutra em entes públicos.
Entre outros pontos, a proposta prevê que os textos devem ter ordem direta, frases curtas, palavras comuns, evitar palavras estrangeiras e determina que as informações mais relevantes devem vir primeiro em publicações oficiais.
Reinaldo critica o projeto, o vê como uma "besteira", questionando a necessidade de criar uma lei para tópicos como a ordem de publicação de informações.
Para Reinaldo, o uso da linguagem neutra é um "erro" do movimento LGBTQUIAP+, pois esta "afasta a causa do povo, já que é um pouco incompreensível, contraria estruturas da língua e entende que essa comunicação serve para autodiscriminação, entretanto, não é uma questão polêmica, como apontam os defensores da moralidade", diz.