O âncora de "O É da Coisa", Reinaldo Azevedo, comenta o parecer emitido pela Procuradoria Eleitoral do Paraná, nesta quinta-feira (14), favorável à cassação da chapa do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e a “consequente inelegibilidade” por abuso de poder econômico durante a pré-campanha das eleições de 2022.
O Partido Liberal do Paraná e a Federação Brasil da Esperança moveram duas ações de investigação judicial eleitoral contra o senador por abuso de poder econômico e dos meios de comunicação, além de suposta lavagem de dinheiro.
Sergio Moro, por sua vez, diz que não passa de uma perseguição política e que a ação é um “castelo de cartas”.
Reinaldo acredita que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro “deve sentir saudade da época em que dizia quem deveria morrer ou viver na política, com a imprensa jogada aos seus pés, e ele exercitando o direito penal de Curitiba”.
Para o jornalista, “ele [Sergio Moro] tanto se convenceu de seus ‘superpoderes’ que não se contentou em higienizar o poder, ele quis ser o poder. ” E para o âncora, “nesse momento sua sorte começou a acabar”.