O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, avalia que “não foi uma derrota do governo” a aprovação da Medida Provisória que reestrutura os ministérios, mas é preciso “refletir sobre a vitória”.  

Para o jornalista, o primeiro ponto a se pensar é que o texto foi feito pelo relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL), “aquele que fez barbaridades com o meio ambiente e retirou cinco competências do respectivo ministério”.

Outro fator pontuado pelo âncora é que Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, expôs que, na visão dele, há uma falta de coordenação política do governo e se mostra disposto a dividir o poder.

A MP foi aprovada por 337 votos a favor, 125 contrários e uma abstenção. Sete partidos votaram completamente com o governo. Foram eles: PT (64), PDT (18), PSB (15), PCdoB (7), PV (6) e REDE (1).

Segundo Reinaldo Azevedo, essa é a base “quase totalmente fiel ao governo”. Ele complementa que é “quase” porque o PSOL deu 12 votos contrários ao arcabouço fiscal, além do PDT (1) e PSB (3) contribuírem com quatro votos a favor do marco temporal das terras indígenas.