Reinaldo: As 884 páginas relatando golpismo de Bolsonaro são públicas. É pior do que parecia

Âncora detalhou a participação do ex-presidente no inquérito da PF sobre a tentativa de golpe de Estado, que teve sua divulgação realizada após o ministro Moraes levantar o sigilo ao enviá-lo à PGR

O âncora Reinaldo Azevedo, que comanda 'O É da Coisa' na BandNews FM, analisou durante a manhã desta quarta-feira (27) os desdobramentos do inquérito da Polícia Federal, que teve seu sigilo levantado na última terça-feira (27) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o jornalista, a trama golpista elucidada pela PF é "muito pior do que a gente pensava". "É muito impressionante", ressaltou Azevedo sobre o documento que irá passar pela análise da Procuradoria-geral da República.

Reinaldo destaca, ainda, que a demora na finalização do inquérito realizado pela Polícia Federal demonstra que os investigadores realizaram um trabalho "muito bem feito" para elucidar as "cosias escabrosas" realizadas pelo ex-presidente.

"Bolsonaro tinha, como quer a Polícia Federal, o planejamento da coisa toda. Ele participou das discussões, dos debates internos envolvendo as ações golpistas, e tinha o domínio dessa estruturação. Tudo, afinal de contas, dependia de palavra dele", analisou.

"Bolsonaro ficou com medo de ser preso. Mas como disse Batista Júnior, que está ali no relatório, então comandante da Aeronáutica, se o comandante do Exército tivesse topado, o golpe teria acontecido. O Brasil chegou muito perto da tragédia", finalizou.

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