O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, iniciou o comentário desta sexta-feira (15) dizendo que sente “vergonha alheia” dos advogados dos réus no julgamento dos atos do 8 de Janeiro.
O jornalista comentou, primeiramente, sobre Sebastião Coelho da Silva, defensor de Aécio Lúcio Pereira. “Ele usou o tempo para defender a si mesmo, atacou os ministros e fez um discurso que, na prática, representa uma espécie de apologia ao golpismo”.
Posteriormente, Reinaldo avaliou como uma tentativa falha de emocionar os magistrados a atuação de Larissa Lopes de Araújo, defensora de Matheus Lázaro. “Chorou, disse que sempre teve o sonho de estar ali, que quando criança queria ser ministra do Supremo. Alexandre propôs 17 anos de cana e o voto triunfou de novo”.
Já o advogado Hery Kattwinkel cometeu um equívoco, durante o julgamento, ao citar que a frase “os fins justificam os meios” está na obra “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel, quando, na verdade, a sentença é atribuída ao poeta romano Ovídio e consta na obra “Heroides”.
Por fim, o âncora da BandNews declara que esses profissionais, além de macular a profissão, são contraproducentes, porque estão expondo os próprios clientes.