O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, afirma que há uma “generosidade excessiva” com o orçamento montado pelo ministro Paulo Guedes e encaminhado para o Congresso analisar. A peça com a previsão de gastos e receitas para 2023 já prevê um déficit para fechar as contas, ou seja, a proposta enviada já está no vermelho.
Enquanto isso, o jornalista observa que o mercado financeiro tem demonstrado “histeria” com as propostas apresentas pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O novo governo quer retirar os gastos com o Auxílio Brasil, que volta a se chamar Bolsa Família, do teto de gastos – mecanismo que impede o crescimento das despesas acima da inflação.
Para o próximo ano, o governo fez um corte de R$ 1,2 bilhão do programa Farmácia Popular. Isso significa, o corte de diversos remédios para 21 milhões de pobres, afirma Reinaldo Azevedo.
Além disso, a área da Saúde está perdendo R$ 16,5 bilhões no ano que vem em relação a este ano. A Educação está perdendo R$ 4,5 bilhões.