O âncora de O É da Coisa Reinaldo Azevedo explica como funcionam os termos de sigilo de uma delação premiada e afirma que ela é um meio para obtenção de provas e não a prova em si. No comentário desta terça-feira (12), o jornalista reforça que tudo que for dito por um delator precisa, obrigatoriamente, ser investigado.
Na segunda-feira (11), o ex-ajudante de Jair Bolsonaro Mauro Cid compareceu à Justiça após firmar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal e testou a tornozeleira eletrônica colocada para monitorá-lo.
Reinaldo Azevedo afirma que por mais que seja “feio” fraudar comprovantes de vacinação e roubar joias, colocar a integridade da democracia brasileira é muito mais grave.
Mauro Cid está sendo investigado no caso das joias recebidas por Bolsonaro e que foram vendidas no exterior, fraude em carteiras de vacinação e participação em uma tentativa de golpe de Estado. Segundo o jornalista, nomes como o do ex-ministro Walter Braga Netto, do general Augusto Heleno e do ex-ministro Luiz Eduardo Ramos devem ser citados pelo ajudante de ordens do ex-presidente.