Reinaldo: No TCU, relógio de Lula foi cavalo de Tróia de joias de Bolsonaro

Reinaldo Azevedo comenta o julgamento do TCU sobre o relógio de luxo recebido pelo presidente Lula

BandNews FM

O âncora de "O É da Coisa" na BandNews FM, Reinaldo Azevedo, comenta o julgamento do Tribunal de Contas da União sobre o relógio de luxo recebido pelo presidente Lula. 

O TCU definiu que o item avaliado em R$ 60 mil - recebido por Lula numa viagem à França - em 2005, não precisa ser devolvido. 

O jornalista acredita que a votação sobre o caso de Lula virou uma espécie de “Cavalo de Troia” das joias sauditas recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.   

“Bolsonaro não se livrou. A decisão do TCU não vincula qualquer outra decisão da Procuradoria-Geral da República, muito menos do Supremo Tribunal Federal”, diz o âncora.  

O relator do caso foi o ministro do TCU Antônio Anastasia. Ele afirma que as regras definidas sobre presentes recebidos por um presidente da República são de 2016, portanto não devem ser aplicadas à Lula – que recebeu o relógio em 2005.   

Azevedo enfatiza que o ministro do TCU Jorge Oliveira, aliado à Bolsonaro, apresentou outra proposta. Para ele, o órgão não deve definir se haverá devolução ou não de presentes, visto que não existe uma lei específica para isso. 

Reinaldo conclui que Jorge Oliveira estava na realidade defendendo Jair Bolsonaro e não Lula: “Ele estava querendo tomar o lugar de um procurador Geral da República ou ministro do Supremo.” 

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