O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, avalia que haverá muita “negociação” e “sabotagem” no processo de aprovação do novo arcabouço fiscal.
Para ele, os “arruaceiros da 5° série” vão se manifestar na Câmara e no Senado, tentando boicotar qualquer proposta razoável para o país.
Nesta quarta-feira (29), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou o texto a Arthur Lira, presidente da Câmara. O novo arcabouço fiscal será exposto ao Senado, nesta quinta-feira (30), e já recebeu o sinal positivo do presidente Lula para avançar.
Para o jornalista, não há motivos para o mercado não gostar do texto. O pilar da proposta é que o aumento da despesa não pode ser superior a 70% do aumento da receita, ou seja, necessariamente a despesa cresce menos que a receita. O restante irá para abatimento de dívidas públicas e investimentos.
Em 2026, o superávit ficará em 1% do PIB, aproximadamente R$ 100 bilhões. Segundo Reinaldo Azevedo, já é um feito, ainda mais que em 2024 a previsão é que o déficit seja zerado e em 2025 ocorra um superávit primário correspondente a 0,5% do Produto Interno Bruto.