O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, afirma que o Tribunal Superior Eleitoral colocou fim em algo que nem deveria ter começado ao excluir, por unanimidade, as Forças Armadas do processo de fiscalização do processo eleitoral. Ele, inclusive, corrige a informação de que é atribuída ao ministro Luís Roberto Barroso a responsabilidade pela inclusão das forças no processo como agente fiscalizador. "Quem presidia o TSE quando a norma foi editada era a ministra Rosa Weber", lembra o apresentador, pontuando que isso também não é uma atribuição de culpa à ministra.
"Nós sabemos o que isso custou ao processo eleitoral", diz o apresentador, afirmando que Jair Bolsonaro, como chefe das Forças Armadas, acreditou que teria poder sobre a fiscalização das eleições. A decisão do TSE também tira o Supremo Tribunal Federal da lista de agentes fiscalizadores e isso, segundo Reinaldo, faz todo sentido: "três dos sete ministros do TSE já são ministros do STF e todas as decisões do TSE, praticamente, não estão submetidas ao Supremo", justifica.
O âncora também comenta o encontro de Lula com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Para ele, que relembrou as críticas públicas do petista ao chefe da autoridade monetária do país, isso é positivo para o Brasil: "embora o presidente do BC seja autônomo, convém que o presidente da república ouça o que ele tem a dizer e que ele ouça o que Lula tem a dizer, também".