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Reinaldo: Michelle, contas, tia, Mauro Cid, sargentos, cartão da amiga e estatal

Reinaldo Azevedo explica o caso dos depósitos em dinheiro vivo feitos por Mauro Cid à Michelle Bolsonaro

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O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, comenta o caso dos depósitos em dinheiro vivo feitos por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, à ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. O jornalista afirma que irá expor os fatos sem fazer acusações.

1- A empresa Cedro do Líbano Comércio de Madeiras e Materiais para Construção, com sede em Goiânia e contratos com o governo federal, é o princípio de depósitos de pelo menos R$ 25.360 na conta bancária do segundo-sargento Luís Marcos dos Reis;

2- O principal contrato da Cedro do Líbano é junto à Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba);

3- O dinheiro que caía na conta de Luís Marcos era depositado por Vanderlei Cardoso de Barros, pai de uma sócia da Cedro do Líbano;

4- Após o montante cair na conta, o segundo-sargento sacava o dinheiro vivo em um caixa eletrônico;

5- Dentre os depósitos, três foram parar na conta de Rosimary Cardoso Cordeiro, amiga pessoal de Michelle Bolsonaro, contratada como assistente parlamentar no gabinete do senador Roberto Rocha (PTB-MA);

6- Rosimary emitiu um cartão de crédito, que mais tarde foi utilizado por Michelle e vinha recebendo, pelo menos até junho de 2021, depósitos em espécie;

7- Até o momento, foi descoberto, em três ocasiões, que Luis Marcos pagou em dinheiro vivo despesas feitas no cartão da Rosimary, que era utilizado por Michelle Bolsonaro;

8- O segundo-sargento Luís Marcos fez ao menos 12 pagamentos em dinheiro na conta de Maria Helena Graces de Moraes Braga, tia da ex-primeira dama;

9- Outros depósitos nas contas de Rosimary e da tia de Michelle foram feitos por José Geromini Zilotti, subordinado de Mauro Cid;

10- Luiz Antônio Gonçalves de Oliveira, outro segundo-sargento, fez um depósito na conta de Maria Helena;

11- A investigação da PF sugere que quem decidia o destino dos pagamentos feitos pelos membros da Ajudância de Ordens eram Giselle dos Santos Carneiro da Silva e Cintia Borba Nogueira Cortes, assessoras de Michellle.

Por fim, Reinaldo Azevedo ratifica que não fez nenhuma acusação, trouxe apenas fatos. Mas ele questiona: “Vocês acham isso normal?”.

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