O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, avalia que o Ministério da Educação resolveu o problema da falta de agenda dos bolsonaristas ao anunciar o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado pelo governo Jair Bolsonaro em 2019.
O jornalista esclarece que os colégios desse tipo não têm nada a ver com os militares, mantidos pelo Ministério da Defesa ou pelas PMs.
Ao todo, há 202 escolas listadas, e cerca de 120 mil alunos participam do programa. São empregados 892 militares, com salários que vão de R$ 2.657 a R$ 9.152. Neste ano, o MEC gastou R$ 86,5 milhões para arcar com todos os custos do Pecim.
Para Reinaldo Azevedo, esse dinheiro merece melhor destino, uma vez que os militares não passam de “bedéis de luxo”, que “não se metem com a educação e estão lá somente para manter a disciplina”.
Na avalição do âncora do O É da Coisa, a decisão de encerrar o Pecim foi correta, mas, para ele, não foi feita da melhor forma e no melhor momento.