O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, comenta que as evidências contra Mauro Cid são muito convincentes. As investigações apontam que o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro era uma espécie de “coordenador de falsificação de registros”. Nesta quarta-feira (10), o advogado Rodrigo Roca, amigo pessoal da família Bolsonaro, deixou a defesa do tenente-coronel.
Mauro Cid teve a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no dia 3 de maio, na investigação que apura fraudes em cartões de vacina.
Em comunicado, Rodrigo Rocca informou que renunciou por “razões de foro profissional e impedimentos familiares”; o advogado já havia deixado a defesa de Anderson Torres no fim de março.
Depois disso, o criminalista Bernardo Fenelon, especialista em delações premiadas e autor do livro “A Delação Premiada Unilateral”, assumiu a defesa de Mauro Cid.
Para Reinaldo Azevedo, Jair Bolsonaro tem a capacidade de piorar a vida de todos que convivem com ele. “Mauro Cid era considerado um militar exemplar”, diz.
Em 2018, o tenente-coronel estava prestes a viajar profissionalmente aos Estados Unidos, mas optou por assumir a função de ajudante de ordens do ex-presidente