O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, comenta a posição do presidente francês, Emmanuel Macron, contrária ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. O governo brasileiro esperava firmar o pacto, negociado desde 1999, ainda em 2023.
Lula lamenta a postura do líder, mas diz ter o que lhe era possível, somente pede que não imputem aos países sul-americanos a falta de interesse para que o acordo seja firmado, mas, sim, aos europeus. Segundo o presidente brasileiro, “vai ficar patenteado de quem foi a culpa” pelo fracasso da proposta.
Reinaldo acredita que, de fato, o acordo não vai prosperar, mas critica a postura de Macron, ao dizer que senão pode explicá-lo a nenhum europeu, não vai defende-lo internacionalmente. Para o jornalista, parece que a América do Sul e o Brasil, principal economia do bloco, exploram os “pobrezinhos dos europeus”.
O âncora frisa que, mesmo sem o acordo, as relações internacionais vão seguir iguais e entende que o pacto não seria muito favorável para o Brasil, sendo que, em 2022, o país teve superávit nas transações comerciais com a União Europeia, quando exportou US$ 50,9 bilhões e importou US$ 44,3 bilhões.
Reinaldo conclui seu comentário dizendo que os termos atuais da proposta caracterizam um acordo firmado entre metrópole e colônia e acredita que, para o Brasil, não é vantajoso seguir com as negociações.