O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, concorda com a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de vetar a desoneração da folha de pagamento e afirma que se o país deseja atingir o déficit zero nas contas públicas do próximo ano, não é razoável estender os benefícios para a empresas de 17 setores. A renúncia fiscal retira R$ 9,5 bilhões da União anualmente.
A medida foi implementada em 2012 e sem a sanção presidencial que estendia o benefício até 2027, os empresários voltam a pagar 20% de contribuição previdenciária já em dezembro.
Até então, os empresários pagavam alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.
Para Reinaldo Azevedo, o petista, apesar de saber que o veto vai cair no Congresso, vetou a prorrogação para mostrar à sociedade que deputados e senadores também participam da formação de receitas e despesas, sendo também responsáveis pelo Orçamento da União.