O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, avalia que o projeto sonhado para punir institutos de pesquisa é “inconstitucional” e não deve se manter em pé enquanto o Supremo Tribunal Federal estiver presente.
O jornalista acha estranha a sanha de Arthur Lira, presidente da Câmara, e Ricardo Barros, líder do governo no Congresso, de correr atrás dos institutos.
Reinaldo critica a previsão de prisão para os responsáveis por pesquisas que, por ventura, não acertem o resultado final da eleição. Os levantamentos são reflexo do momento e podem ocorrer mudanças de votos entre a divulgação das pesquisas e o depósito dos votos nas urnas.
No texto escrito por Barros, a intenção é criar um projeto de lei que puna com detenção de 10 anos os representantes das empresas de pesquisa. E nos 15 dias anteriores ao pleito, os institutos seriam obrigados a acertar os números da eleição.
Reinaldo Azevedo destaca, no entanto, que a fala do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre a incoerência do projeto é acertada e coloca a bola no chão, sem polêmicas, em um momento de tanta incongruência.