O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, avalia que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, obteve “duas vitórias” recentes em relação ao corte que pretende fazer de R$ 150 bilhões nas renúncias fiscais.
Segundo o jornalista, uma “patranha” foi introduzida na Lei Complementar 160, em 2017, que permite as empresas usarem os incentivos fiscais dos Estados para não recolher o que devem à União em Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.
Na quarta-feira (26), o governo, segundo o jornalista, conseguiu um “feito formidável”. Por 9 a 0, a 1° Seção do STJ considerou ilegal o não recolhimentos dos tributos quando aquela parcela que a empresa embolsa não se transforma em investimento.
Para Reinaldo Azevedo, a outra vitória de Haddad veio através da carta enviada por Grace Perez Navarro, diretora do Centro de Política e Administração Tributária da OCDE, sugerindo a volta do “voto de qualidade”.
“Em duas questões se descobre uma sonegação de R$150 bilhões. As nossas elites não gostam de privatizar estatais, gostam de privatizar o Brasil”, finaliza o âncora da BandNews FM.