O âncora do programa O É da Coisa elogia a suspensão da nomeação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro, para assumir o comando do Batalhão de Ações e Comandos de Goiânia. A medida foi tomada pelo novo comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
Reinaldo Azevedo lembra que Mauro Cid é investigado pelo Supremo Tribunal Federal e diz que “a nomeação para o comando de uma tropa especial é um acinte”.
O jornalista questiona ainda a ideia de que os militares envolvidos nas tentativas de golpe de estado possam ser julgados pela Justiça Militar e afirma que os militares que tentaram depor um governo eleito legalmente vão ser julgados pelo STF. Segundo ele, “o Supremo não vai abrir mão desta obrigação”.
Reinaldo Azevedo diz que “é preciso que se chegue nas últimas consequências [das investigações]” e destaca que o general Tomás Miguel Paiva mostra estar alinhado com essa ideia.
O âncora do programa O É da Coisa conclui alegando ser “muita ousadia alguns veículos criticarem as prisões preventivas por conta dos atos criminosos” e ressalta que as punições “não são por conta de um passeio não permitido ao parque de diversão, e, sim, por uma tentativa de golpe”.