Reinaldo - Não houve golpe porque parte da cúpula das Forças resistiu. Isso basta?

Âncora analisou a não adesão de parte das Forças sobre um golpe militar em 2022 e pontuou que não cabe ao Exército, Marinha ou Aeronáutica ter um poder de tutela sobre a democracia

O âncora e colunista Reinaldo Azevedo, que comanda 'O É da Coisa' na BandNews FM, analisou durante a manhã desta terça-feira (17) o posicionamento das Forças Armadas durante a tentativa de ruptura do Estado Democrático após as eleições presidenciais de 2022.

Segundo o jornalista, é louvável que parte das Forças tenha barrado uma tentativa de golpe militar - com exceção da Marinha -, mas pede uma reflexão de que não cabe às Forças exercer um papel de tutela da democracia no Brasil.

"São forças de defesa da democracia, do território nacional, podem ser acionados por qualquer dos Poderes, mas elas não tutelam o país e nem a ordem democrática. [...] Como é que os superiores viam seus subordinados, tramando golpe de Estado, e não lhes deram voz de prisão? Claramente era uma ação de insubordinação", disse.

Reinaldo ainda relembrou que Mário Fernandes, um dos militares do Exército que apoiavam a realização de uma intervenção militar após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, pressionava seus superiores por uma ruptura democrática.

“Precisamos ter um Exército, uma Marinha e uma Aeronáutica com um comando que, diante de uma manifestação de um golpista ou de alguém que acredite que o processo democrático pode ser rompido, essa pessoa precisa ser imediatamente punida”, finalizou.

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