Reinaldo Azevedo: Empresário golpista? Então é otário

Reinaldo Azevedo afirma que é necessário apurar se esses empresários bolsonaristas realmente estão se articulando para agir de fato

BandNews FM

Luciano Hang e Jair Bolsonaro Foto: reprodução/redes sociais
Luciano Hang e Jair Bolsonaro
Foto: reprodução/redes sociais

O âncora do programa O É da Coisa afirma que não há a menor dúvida de que o conteúdo das conversas de empresários bolsonaristas em um grupo de WhatsApp é criminoso.

Na terça-feira (23), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal cumprisse mandados de busca e apreensão em endereços de oito apoiadores do presidente que defenderam, por meio de mensagens, um golpe de Estado em caso de vitória de Lula na eleição de outubro.

Os alvos são Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu); Ivan Wrobel (W3 Engenharia); José Isaacb Peres (Multiplan, de shoppings); José Koury (Barra World Shopping); Luciano Hang (Havan); Luiz André Tissot (Sierra, de móveis planejados); Marco Aurélio Raymundo (Mormaii); Meyer Joseph Nigri (Tecnisa).

Para Reinaldo Azevedo, é necessário apurar se esses empresários bolsonaristas realmente estão se articulando para agir de fato.

Por isso, segundo o âncora do programa O É da Coisa, é preciso investigar e, como ele mesmo destaca, foi exatamente o que o ministro Alexandre de Moraes mandou fazer e que “não há nada de errado nisso”.

Reinaldo Azevedo avalia ainda que as medidas restritivas “se justificam plenamente”.

Isso porque “essas conversas golpistas” são recentes; a última, segundo Reinaldo, foi há 24 dias.

O âncora também ressaltou que pregar golpe de estado não é opinião, como argumentou o vice-presidente Hamilton Mourão. Mas, sim, crime inafiançável, segundo a Constituição.

Para Reinaldo Azevedo, o presidente Jair Bolsonaro está popularizando e normalizando “essa coisa que é defender golpe de estado”.

O âncora lembra, no entanto, que o chefe do Executivo tem impunidade circunstancial, o que faz com que haja “filtros” para que ele possa ser processado.  

Já os empresários bolsonaristas que “caem na conversa dele”, segundo Reinaldo Azevedo, se decidirem colocar em prática o que dizem nas mensagens, no sentindo de financiar ações contra o estado democrático de direito, “vai ter gente indo em cana”.