O âncora de "O É da Coisa", Reinaldo Azevedo, comenta a reação do Congresso Nacional sobre a decisão do ministro do STF, Flavio Dino, que restringiu o repasse das chamadas "emendas pix". Dino pediu que o legislativo dê transparência sobre origem e destino desses repasses. Para o apresentador, "as coisas caminham para o colapso". Ele lembra que, por causa da legislação atual, 25% da verba livre no orçamento do governo vai pro Congresso e a lei que aprovou isso, na visão dele, é "uma aberração".

Neste ano, as emendas somam pouco mais de 51 bilhões de reais e não existe nenhum controle sobre esse dinheiro: "ninguém sabe de onde vem, pra onde vai", diz Reinaldo. "É uma imoralidade", completa. Por isso, o jornalista defende a ação apresentada pelo PSOL, que questiona o fato de que essas emendas sejam impositivas. Ele critica o Congresso que, na opinião dele, "não quer transparência".

Reinaldo conclui: "haver emenda impositiva é ilegal e inconstitucional". "Quem aplica os recursos é o Poder Executivo", diz, e se isso não for mudado, "o caminho é o buraco".