O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, analisa a decisão da Controladoria-Geral da União de retirar o sigilo do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Quando cobrado sobre a imunização contra a Covid-19, o político do PL afirmou não ter tomado a vacina com a justificativa de ter contraído a doença anteriormente e, por isso, supostamente estar com a imunidade alta.
O jornalista afirma que o ato da CGU é totalmente legal e “necessário”. Além disso, Reinaldo Azevedo pontua que independente do que estiver no cartão, será um “absurdo, ainda mais se ele tiver recebido a vacina, porque ele teria mentido durante todo esse tempo”.
A Lei de Acesso à Informação prevê o sigilo dos dados considerados reservados e tem o tempo de sigilo variável entre 5 anos, 15 anos, quando considerada uma informação secreta, e 25 anos para ultrassecretas. Em caso de dados sobre a vida pessoal dos indivíduos, o sigilo pode ser de até 100 anos. Ou seja, Reinaldo Azevedo explica que se Bolsonaro tivesse cometido algo que não tem nada a ver com a sua atuação como presidente, aí sim ele poderia requerer esse silêncio.
O apresentador desconfia se o cartão diz a verdade. “Se tomou a vacina, mentiu. Se não tomou, pior, porque evidencia sua irresponsabilidade de forma documentada”, finaliza o âncora da BandNews.