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Reinaldo: Debate sobre PEC na imprensa está pobre e ideologizado

Reinaldo Azevedo explica a composição dos R$175 bilhões do Bolsa Família

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O âncora do programa O É da Coisa classifica como exagerada a reação do mercado financeiro ao discurso de Lula na Conferência do Clima das Nações Unidas, no Egito.

Para Reinaldo Azevedo, não há necessidade de pânico com a possibilidade de gastança desenfreada no próximo governo. Na noite de quarta-feira (16), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin entregou a minuta da PEC da Transição e propõe tirar do teto de gastos R$ 175 bilhões do Bolsa Família e R$ 23 bilhões das receitas extraordinárias de 2022.

O jornalista acredita que é uma “necessidade” tirar R$ 175 bilhões do Bolsa Família para sobrar R$ 105 bilhões para refazer o orçamento. Para investimentos, o cálculo prevê 0,22% do PIB, tornando-se o menor índice da história.

Em relação a composição dos R$ 175 bilhões do Bolsa Família, o jornalista afirma que a imprensa não está explicando direito. Destes R$ 175 bilhões, R$ 105 bilhões estão no orçamento para pagar R$ 405 a partir de janeiro. Além disso, R$ 52 bilhões nunca existiram, correspondem aos 200 reais a mais que Jair Bolsonaro começou a pagar três meses antes das eleições. E, por fim, os R$ 18 bilhões garantem o anúncio feito pelo presidente eleito no pagamento de R$ 150 por criança menor de 6 anos cadastradas no Auxílio Brasil.

“Eu não quero gastança sem freio, mas é preciso fazer direito as contas e que se expliquem os gastos com clareza para as pessoas”, afirma Reinaldo Azevedo.