Reinaldo: Debate na TV Cultura, cadeirada em Marçal e cadeiradas no bom senso

É possível debater sem baixaria?

BandnewsFm

Dinâmica adotada pela TV Cultura, contribuiu para um conflito, afirma Reinaldo (Créditos: Reprodução)
Dinâmica adotada pela TV Cultura, contribuiu para um conflito, afirma Reinaldo (Créditos: Reprodução)

O âncora de "O É da Coisa" na BandNews FM, Reinaldo Azevedo, analisa o tumultuado debate promovido pela TV Cultura entre os candidatos à prefeitura de São Paulo. Ele destaca a necessidade de se estabelecer regras claras e rigorosas para debates políticos, afirmando que, sem elas, o ambiente se torna propício para tumultos e ofensas, em vez de discussões produtivas. "É preciso saber o que se quer. Os debates são para esclarecer as propostas dos candidatos ou para permitir vale-tudo?", questiona Reinaldo.

O colunista critica duramente a participação de Pablo Marçal no debate, afirmando que ele não estava presente para discutir propostas, mas para provocar e ofender os demais candidatos. Segundo o jornalista, figuras que não contribuem para ideias devem ser excluídas desses espaços, especialmente quando estão ali apenas para tumultuar. "Um candidato como Pablo Marçal participando do debate é inaceitável. Essa gente precisa ser banida se o objetivo é esclarecer," afirma Reinaldo. Ele defende que os organizadores de debates precisam impor regras claras e manter o controle da situação para que o debate político seja produtivo.

O episódio da cadeirada foi analisado pelo jornalista como um reflexo do ambiente caótico que se instaurou durante o debate. Segundo ele, a dinâmica adotada pela TV Cultura, em que candidatos fazem perguntas uns aos outros, contribuiu para criar um ambiente propício ao conflito. "Perguntas têm que ser da produção, do jornalismo, como se viu no debate da ABC News (entre Donald Trump e Kamala Harris, nos EUA)," opina Reinaldo.

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