Reinaldo: Com o partido Novo, Estado não decide a vida do indivíduo, mas o estuprador decide a da estuprada

Reinaldo Azevedo comenta a audiência realizada na segunda (17), no Senado Federal, que debateu o Projeto de Lei que muda regras do aborto legal

BandNews FM

O âncora de "O É da Coisa" na BandNews FM, Reinaldo Azevedo, comenta a audiência realizada na segunda-feira (17), no Senado Federal, que debateu o Projeto de Lei que muda regras do aborto legal.  

Na ocasião, o senador Eduardo Girão (Novo) levou a contadora de histórias Nyedja Gennari para interpretar um texto contra o procedimento. Para Reinaldo, um senador é aquele que possui qualidades intelectuais, morais e requinte do pensamento. O jornalista questiona se esses atributos podem ser usados para definir Eduardo Girão.  

Reinaldo considera que o debate foi um dos eventos mais patéticos ocorridos no Senado: “Na verdade, aquilo foi um manifesto em defesa do PL dos estupradores, ouvindo apenas pessoas contrárias ao aborto”, diz Reinaldo.  

O âncora relembra que o senador protagonizou debates com a médica infectologista Luana Araújo, durante a CPI da Covid. Em um deles, Girão afirmou que a médica deveria entender o tratamento precoce da cloroquina.   

Reinaldo conclui afirmando que o partido Novo, do qual o senador faz parte, entende por liberdade individual a não ingerência do Estado na vida privada, mas sim a ingerência do estuprador na vida da vítima. 

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