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Reinaldo: Câmara exibe “lirismo” de resultado; Senado “pachequismo” de sabotagem

Reinaldo Azevedo analisa postura dos líderes de ambas as casas do Congresso na análise de pautas e indicações

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O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, comenta as votações que ocorreram na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, nesta quarta-feira (25), para o projeto de lei que tributa as offshores e as indicações de Luiz Inácio Lula da Silva para o Superior Tribunal de Justiça e para a Defensoria Pública da União, respectivamente.

A Câmara aprovou o texto do projeto de lei de número 4173/2023 que prevê a tributação de “offshores”, que são investimentos originários do exterior, e de fundos exclusivos, investimentos personalizados para pessoas de alta renda.

Já no Senado, os parlamentares aprovaram três indicações do presidente Lula para o posto de ministros do STJ. Os nomes indicados pelo petista são os dos desembargadores Teodoro Silva Santos (TJCE) e José Afrânio Vilela (TJMG) e da advogada Daniela Teixeira.

Entretanto, os senadores indeferiram a indicação de Igor Roque para o comando da Defensoria Pública da União.

Para Reinaldo, dois fatores chamam a atenção em ambas as votações: o primeiro é para o expressivo placar da votação da PL 4173/2023, aprovada por 323 votos contra 119, que demonstra o poder que Arthur Lira possui dentro da Câmara dos Deputados.

Enquanto que a rejeição de Igor Roque, sem motivação alguma por parte dos senadores, deixa claro que há uma conspiração do silêncio, com o intuito de combater e de alguma forma causar medo ao governo federal.