O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, avalia que a situação de Jair Bolsonaro está “piorando” com os desdobramentos da história das joias trazidas ao Brasil de forma irregular.
Em 28 de dezembro de 2022, um ofício assinado pelo Coronel Mauro Cid, uma espécie de “faz-tudo” do ex-presidente, determinou que um militar da Marinha se deslocasse até o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para recuperar as peças de brilhante femininas avaliadas em R$16,5 milhões.
“Após os funcionários da Receita Federal atuarem com diligência, a comitiva do presidente não conseguiu reaver as joias”, afirma Reinaldo Azevedo.
Duas caixas com itens da Chopard entraram no país. Enquanto a caixa com as peças femininas foi confiscada, as masculinas ficaram escondidas durante 13 meses em uma gaveta do Ministério das Minas e Energia.
No dia 29 de novembro, 13 meses depois, um assessor especial da pasta entregou as joias masculinas ao Gabinete Adjunto de Reparação Histórica do Palácio do Planalto. Mais tarde, no mesmo dia, a caixa foi entregue a Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada.
Ou seja, o jornalista explica que “a caixa que entrou clandestinamente no país ficou 13 meses escondida no Ministério das Minas e Energia até ser entregue a Jair Bolsonaro, que saiu da presidência levando algo que não o pertence”.
Por fim, o âncora da BandNews conta quais foram os possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente. Segundo ele, “peculato, advocacia administrativa, facilitação de contrabando ou descaminho e, talvez, corrupção passiva”.