O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, não acredita que Jair Bolsonaro retorne ao Brasil no final do mês, como está previsto.
Para ele, há motivos para que ele não retorne agora, “como os inquéritos no Supremo Tribunal Federal, os atos de 8 de janeiro, que não tem como dissociar do ex-presidente, e a joias, que constituem um escândalo recente”.
Nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro se encontrou com a esposa em um evento com empreendedores brasileiros na Flórida, onde está instalado desde o fim do ano passado.
Antes da chegada de Michelle, o interlocutor do evento “brincou” dizendo que daria tempo para o ex-presidente ficar a sós com a mulher, e ele respondeu que já estava “aditivado” para receber a cônjuge.
Para Reinaldo Azevedo, uma pessoa que quer liderar a direita se reunir em Orlando para discutir sobre remédios contra a impotência é algo estupefaciente.
O âncora do O É da Coisa acredita que o encontro entre Bolsonaro e Michelle seja para alinhar um discurso e acertar uma versão, ainda mais depois do depoimento do almirante Bento Albuquerque à Polícia Federal.
Na oitiva, o ex-ministro de Minas e Energia disse que achava que as joias trazidas ilegalmente da Arábia Saudita eram para o estado brasileiro, e insistiu na ideia de que as peças não eram para o casal Bolsonaro.
“Portanto, isso joga o ex-presidente na condição de quem tentou tomar o que não lhe pertencia”, avalia Reinaldo Azevedo.