Na coluna desta quinta-feira (30), o âncora do programa “O É da Coisa” repercute a criação de um fundo de R$ 300 milhões para subsidiar a compra de gás de cozinha para famílias carentes. A medida foi anunciada pelo Conselho de Administração da Petrobras na noite desta quarta-feira (29).
Reinaldo Azevedo destaca que o item subiu 31,7% em um período de 12 meses (até agosto), e que é apenas um dos produtos com alta de preços durante o que classifica de “explosão inflacionária em curso no país”.
Para o jornalista, a pressão feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, para que governadores diminuam o imposto estadual sobre o botijão de gás não resolveria a questão.
“O ICMS contribui com pouco menos de 14% do preço final do gás de cozinha. Ainda que ele fosse extinto – o que seria um rombo formidável nos cofres dos estados – a questão não estaria resolvida, porque hoje o botijão está custando mais de R$ 100 em muitos lugares”, analisa.
O âncora da BandNews FM ainda destaca o que classifica como “pergunta óbvia” que deveria ser feita após o anúncio da estatal: “Cabe a uma empresa de economia mista esse papel? Isso é atribuição da Petrobras? Ou o preço de um produto como o gás de cozinha deve integrar o que chamamos de política econômica do governo?”.