Na madrugada desta terça-feira (09), três ministros do Supremo Tribunal Federal se manifestaram, através do sistema de voto eletrônico do tribunal, sobre a liminar da ministra Rosa Weber, que suspendeu a execução das emendas do relator e determinou a divulgação de todas as despesas referentes a esse recurso em 2020 e 2021.
Dentre os votos, estão o da própria Rosa Weber, que referendou a decisão tomada na última sexta-feira (05). Também votaram os ministros Luis Roberto Barroso e Cármen Lúcia, que seguiram a decisão da magistrada. Os outros sete ministros têm até as 23h59 desta quarta-feira (10) para se manifestar.
O âncora do programa “O É da Coisa”, Reinaldo Azevedo, destaca que a deliberação sobre a publicidade dos valores gastos com emendas segue o que está no Artigo 37 da Constituição. “É inacreditável, é inaceitável que recursos públicos sejam usados de forma secreta. A gente não sabe para onde vão”, enfatiza o jornalista.
Após a gravação da coluna, o ministro Edson Fachin foi o quarto ministro a votar contra o “orçamento secreto”.