Reinaldo Azevedo: Precatórios, juros, CPI, Jair e as redes

Acompanhe a análise do âncora do programa "O É da Coisa"

Rádio BandNews FM

Apesar das expectativas do Governo Federal, a Câmara dos Deputados adiou, nesta quarta-feira (27), a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, após falta de consenso sobre o texto e um baixo quórum para a deliberação.

A medida, que é uma das apostas de Jair Bolsonaro para viabilizar o Auxílio Brasil no valor R$ 400, deve ser votada na próxima semana, no dia 3 de novembro.

Para o âncora Reinaldo Azevedo, haverá a necessidade do Palácio do Planalto fazer novas concessões para que o texto possa ser aprovado. “Isso é próprio de uma gestão que não tem exatamente uma base de apoio na Câmara. O acordo de Bolsonaro com o Centrão sempre foi algo precário, mediado por outros interesses que não propriamente o conteúdo do que se está sendo votado”, avalia.

Além de comentar sobre o pedido da CPI da Pandemia pela suspensão das redes sociais e a quebra do sigilo telemático do chefe do Executivo, o jornalista repercute também o que classifica ser “uma péssima e inevitável notícia para Bolsonaro”: o aumento mais agressivo do Banco Central na taxa básica de juros, que, nesta quarta-feira (27), passou de 6,25% ao ano para 7,75% ao ano, atingindo o maior patamar em quatro anos.