O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, avalia que o atual presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, não conseguiu retirar de Lula a paternidade dos programas sociais, mesmo com o aumento do valor repassado pelo Auxílio Brasil. O jornalista comentou na manhã desta quarta-feira (31) os resultados da mais recente pesquisa Genial/Quaest divulgada durante a madrugada.

Entre os dois mil eleitores entrevistados, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, aparece com 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 32%. A diferença entre ambos é segue em 12 pontos percentuais, a mesma diferença registrada há 15 dias.

Ciro Gomes, do PDT, tem 8%, Simone Tebet, do MDB, aparece com 3%, enquanto Pablo Marçal, do Pros, e Vera Lúcia, do PSTU, atingem 1% cada.

Sofia Manzano, do PCB, Constituinte Eymael, do DC, Felipe D’Ávila, do Novo, Leonardo Pericles, do UP, e Soraya Thronicke, do União Brasil, não pontuaram.

Brancos e nulos são 5% e aqueles que não sabem ou não responderam somam 6%.

O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais e ouviu dois mil eleitores, entre os dias 25 e 28 de agosto, presencialmente. O nível de confiança é de 95% e a pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-00585/2022.

Para Reinaldo Azevedo, embora tenha crescido três pontos em um mês, a ascensão de Ciro Gomes é pequena para quem tem planos de chegar ao segundo turno e a terceira via fica mais inviabilizada.

O jornalista destaca que a pesquisa ainda não pega os possíveis efeitos do debate da Band, no último domingo (28), mas destaca que os números inalterados entre as mulheres e os pobres são dificultadores para um segundo mandato do atual presidente.

Reinaldo destaca que os pagamentos do Auxílio Brasil de R$ 600 já caíram na conta e não alteraram os números, principalmente no Nordeste, que continua com ampla vantagem para Lula.

As análises de Reinaldo Azevedo estão de segunda a sexta, às 18h, no programa O É da Coisa. Às 6h45, no Expresso SP, o jornalista também faz um comentário diário.