Reinaldo Azevedo: O racionamento de energia e Osmar Terra, o “negocionista”

Acompanhe a análise do âncora do "O É da Coisa"

Rádio BandNews FM

Reinaldo Azevedo afirma que não há dúvidas de que o governo está demorando para tomar providências sobre a crise  Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Reinaldo Azevedo afirma que não há dúvidas de que o governo está demorando para tomar providências sobre a crise
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Nesta terça-feira (22), O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou em conversa com jornalistas que o Brasil teria que passar por um "período educativo" de racionamento de energia elétrica para evitar uma "crise maior” diante da pior seca dos últimos 90 anos, e que o diagnóstico teria sido feito pelo próprio ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Após a repercussão da declaração, o ministro veio a público afirmar não haver a hipótese de um racionamento de energia. Segundo ele, as condições da estiagem ainda não indicam haver a necessidade de uma orientação do Governo Federal para a economia dos recursos hídricos. O conflito de versões levou o presidente da Câmara a voltar atrás e escrever em suas redes sociais que “a Medida Provisória não irá trazer qualquer comando relativo ao racionamento de energia”. Segundo Lira, “será feito o incentivo ao uso eficiente da energia pelos consumidores de maneira voluntária”.

Para o âncora do programa “O É da Coisa”, Reinaldo Azevedo, não há dúvidas de que o governo está demorando para tomar providências e para conversar com a sociedade. O jornalista destaca que, internamente, estaria se falando em um “programa de racionalização compulsória do consumo de energia elétrica”, o que, em outras palavras, seria o mesmo de racionamento, analisa.

A necropolítica de Osmar Terra

Ainda na coluna desta quarta-feira (23), Reinaldo Azevedo comenta sobre as declarações dadas pelo deputado Osmar Terra à CPI da Pandemia. O âncora classifica o depoimento do parlamentar como “o mais repulsivo” desde o início da comissão. “Ele não era obrigado a depor. A constituição lhe garante o direito de não depor, sem nem precisar recorrer ao Supremo. Ele foi lá para caçar votos. Hoje no Brasil, a morte rende votos, e isso tem um nome: necropolítica”, finaliza o jornalista.

Acompanhe na íntegra:

O É da Coisa

Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, aqui na BandNews FM.