Reinaldo Azevedo: Lira tenta truque que não vai colar

Acompanhe a análise do âncora do programa "O É da Coisa"

Rádio BandNews FM

Na coluna desta sexta-feira (12), o âncora Reinaldo Azevedo destaca os desdobramentos das chamadas “Emendas do Relator”, suspensas temporariamente após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o jornalista, por mais que exista o argumento de que a descontinuidade deste recurso poderá prejudicar áreas importantes, como a Saúde, a prática tem se mostrado muito diferente: “Está havendo uma seleção de parlamentares da base do governo para receber essas chamadas Emendas do Relator”.

O âncora do programa “O É da Coisa” ressalta que a suspensão do que ficou conhecido como “Orçamento Secreto” é válida até que o STF delibere acerca do mérito da decisão liminar adotada pela ministra Rosa Weber e endossada pela maioria dos magistrados.

“A Câmara tem que fazer alguma coisa, tem de se mexer para que a ministra [Rosa Weber] então resolva colocar o mérito em julgamento. Se ela não levar à mesa a questão para votar, não será votada”, avalia o âncora, que comenta também sobre a proposta do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acerca de mudanças que podem tornar as emendas mais transparentes, mas apenas até certo ponto.